Monthly Archives: Julho 2009
Brigitte’s Look
[Shirt, Roberto Cavalli, Trousers, Marboro and the belt I forgot the brand ]
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African Style
Porque já é terça-feira, o pior dia da semana. Porque está calor e não há sono. Porque a gelatina ainda não está dura. Porque gosto dos óculos dela. Porque estou mais gorda. Porque o calor piora. Porque estou a ler Lobo Antunes. Porque tenho saudades da Rachael de Londres e porque ela dançava aos saltinhos que nem um canguru perneta. Porque estou branca demais para Julho. Porque tenho sede de água do mar da Meia Praia ou do Porto de Mós. Porque é bom.
[Porque há coisas que são só porque sim.]
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Coco always Chanel
Arrepio. Depois, inveja, insignificância – tudo isto enquanto os pêlos dos braços se voltavam a levantar. É arrepiante perceber a vida de Gabrielle Chanel.
Como é que alguém cria assim? Que processo? Que metodologia? Que inspiração? Para a última ainda há a possibilidade dos pescadores bruxuleantes que içavam a rede de pesca às riscas azuis e brancas; a necessidade de conforto; o despojar das formas, melhor, o potencializar das formas, do mistério, do implícito.
Ora, mas que mulher! Que ser capaz de ultrapassar aquilo que a rodeava. Pergunto-me vezes sem conta enquanto ainda tinha Audrey Tautou a olhar para mim.
A conversa e os motivos da treta é esquecê-los. Se era magra, baixa, se gostava de pessoas ou só de homens. Questiono-me vezes sem conta. Arrepio-me. Onde é que ela foi buscar aquela simplicidade? Porquê?
A recusa social é perceptível. Rapariga pobre, criado num orfanato, descrente no amor. Agora em moda?
[Curioso, vinha de metro enquanto escrevia e na tentativa de descobrir uma música que me agradasse percebi que a tarefa se revelou bem mais árdua do que aquilo que eu pensava. Desliguei-o]
Desconforto. “A pele é o mais belo dos corpos” decorei eu e a Audrey. Incomoda-me. Invejo a forma como ela criava. Mais do que se inquietar, Gabrielle, rejeitava quase violentamente aquilo que via pendurado nas outras mulheres; cobiçava os tecidos que envolviam os outros só porque era inteligente. E culta, meu Deus!
Mais do que aproveitar, ela conseguia transformar as peças, dava-lhes uma outra vida, outra alma. Espírito inquietante, pensativo, biografia viciante. Fiquei com sede de coco.
Nervosa. Desconfortável.
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Where is Anna Wintour?
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New Romantic
[John Galliano – images from GettyImages
Talking about Love, I’m back]
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