Monthly Archives: Outubro 2009

Ps: Chiado Live

Comer chocolate é bom. Comer chocolate no Chiado numa tarde de Outono é ainda melhor.  Os olhos não precisam de se mexer muito. As pessoas vão aparecendo; os motivos para nos distraimos vão surgindo; cor a cor, cheiro a cheiro. à falta da máquina, é da memória fotográfica que me sirvo: da claridade do dia, sente-se o frio do Outono. Nas pernas, a collants castanhas e cinzentas, saias mil, rodadas, justas, curtas e pelo joelho. Muitos cabelos pintados, do mais extravagante ao cor de cajú da vizinha Carlinha. A atravessar a rua do Norte uma saia da ganha vida com o vento; risos idosos ouvem-se na Praça Luís de Camões. Nos rostos, ora de lisboetas, ora de estrangeiros do mundo (entenda-se mundo além Lisboa e Vale do Tejo) muitos Ray-ban e os seus pseudos. As vozes são muitas, as cores nem tanto. É o Chiado encantado

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Save the Date!

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Save the date, please!

Dia  31 de Outubro, a partir das 17h espero-vos cá em casa para comprarem pecinhas a 3€ (roupa usada) e a 5€ (peças Espalhafato)  com direito a pastel-nata-140 

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Mix Time!

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Welcome!

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 É suspeito falar dela. Não é só profissional, é pessoal também. Enquanto estudante de designer de moda as suas preocupações prendem-se pela junção da criatividade e pela novas tecnologias e pelos materiais sustentáveis e pelo branco. E pelo preto. Nos seus trabalhos residem as grandes estruturas, tecidos com linhas e fios condutores, sempre com muitas riscas. Por ser senso-comum, a preocupação ambiental é ponto assente no trabalho de

Sara Whittle;

preocupam-lhe a evolução do homem e a forma como a fusão com os meios de comunicação se há-de expressar no vestuário do homem.  Expressa a questão das redes sociais nos seus esboços, procura comunicar com a sua moda. 

O interesse do trabalho de

Sara Whittle é

o facto de ser de fácil compreensão. Detalhado, rebuscado no conceito mas simples e apelativo na concepção. As suas cores são o preto, o cinza, os beges, o branco. Agora.

Estudante na Ravensbourne College of Design and Communication, é a nossa colaboradora do DressNow. 

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Feeling Gorgeus…

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Lisbon Fashion Week – Third Day

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Aforest-Design, a continuidade. O conceito é bom e a ideia está bem estruturada. Os cinzas, os azuis fortes, a moda funcional. Agora só falta o salto porque começa a saber a pouco.

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Katty Xiomara, a aborrecida. As mesmas flores, os mesmos cortes, os mesmos folhos. O melhor ficou-se pelos sapatos

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The special one: Vitor

O nervosismo é exacerbado e acaba por se unir à euforia do desfile. Confessa as passas repetidas e sem interrupção. Frenético, Vitor Bastos apresenta uma colecção na ModaLisboa que se prende no esmiuçar de um tema que se acaba por diluir na apresentação de malhas, algodões, nos brancos, castanhos e preto.

O objectivo é claro: transmitir na passerelle o episódio que se passou na Grécia no ano passado e daí o apelidado “Watch the Greek”. Através da vontade revolucionária própria da idade, Vitor explora ao longo de uma série de coordenados, todos os materiais que compõem a arma. A cortiça, nos óculos, como armação, no vestuário como aplique. Os brancos dançam nos vestidos evasé e nos cardigans: os pretos prendem-se às pernas e aos casacos XXL. Há ainda o castanho claro da cortiça nas calças largas com bolsos de lado e na maior parte dos cabelos.

Toda a colecção foi criada na serenidade dos jardins de Berlim: “um rapaz a tricotar com uma garrafa de cerveja ao lado, tal como numa tela de Almodóvar. Muita coisa foi fora”. Não é interessante porque é diferente. É apelativo pelo fio condutor que nos remonta a um cenário específico e fundamentado. É ruidoso porque o episódio também o foi. É barulhento porque o Vitor também o é.

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Luís Buchinho: Colecção vertiginosa, sempre fíel às mesmas cores e aos mesmos cortes – azul forte + branco +preto + estruturas assimétricas transparentes e brilhantes = mistura explosiva (a nível pessoal, a melhor). Nota ainda para o rosa flúor e para os plissados mil.

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Nuno Baltazar: Cabo Verde na passerelle. Conseguiu ser surpreende pela forma como fugiu ao african style pre-concebido. Elegantes os cetins e as madeiras fantásticas. Combinações de cores arriscadas e felizes.

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Ana Salazar: the same as always

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Get Girly!

Shopping

1. Alexander Wang. 2. Melissa. 3. La Perla. 4. Asos. 5. (I forgot the label, it is inspired in Olivia Palermo style). 6. Marni. 7. MAC

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The special one – Watch Him!!

Depois de apresentar “O Filho Bastardo” no ano passado na ModaLisboa, Vitor Bastos volta à Cidadela de Cascais desta vez com “Watch the Greek”

 Porque é que apelidaste a tua colecção de  “Watch the Greek”?

Watch the greek foi um episódio que aconteceu na Grécia no ano passado e é de alguma forma importante para mim focar um acontecimento com pés e cabeça numa estrutura de coerente que suscitasse a revolução. Dai surgem os cocktails molotov e as referências militares com godés e com uma forma mais suave. A unissexualidade foi também uma intenção  já que todas aquelas peças, cerca de 80 ou 90 por cento são flutuáveis de homem para mulher. Eu quero que a colecção seja vestida tanto por homem como por mulher.

 Roupa com garrafas? Explica.

São uma resposta do cocktail molotov. De certa maneira são uma estrutura mais show-piece apesar de no final não ser o ser porque tiram-se as garrafas mas elas vão junto com a encomenda, quem quiser usar pode usar mas é uma peça normal usável com tiras. Além disso, é uma forma de chamar a atenção para o acontecimento e para o barulho que indirectamente já está ligado ao meu trabalho (risos).

 Como é que explicas as tuas influências culturais?

(Risos ) É uma confusão: a minha mãe é angolana, o pai é português, nasci no Brasil.

 Isso reflecte-se no teu trabalho?

Não sei porque eu tornei-me em quem eu sou em Portugal. Eu já falo esquisito, uma mistura de qualquer coisa porque eu cheguei cá com dezoito anos e não sabia muito o que ia fazer da vida. Foi um pouco aquela onda do quem eu sou. Até aos dezoito anos há a ligação com os pais em que tudo está bem. Em relação ao trabalho mesmo, durante as aulas, por exemplo, eu sempre tive uma necessidade de trabalhar com cor porque nós estamos mais habituados com a cor – não há o fado, há o samba.

 Mas esta colecção tem muitos brancos, castanhos, beges.

Esta colecção foi feita com base no episódio da Grécia e como tal o trabalho da cor foi muito mais subtil. Tenho desde azuis, castanhos, brancos, acaba por ser uma nuance de cores mais complicada.

 Tem óculos de cortiça. Como foste buscar os matérias?

A cortiça veio do molotov, que estava na rolha. Acabei por aplicá-la de outra forma, tive a trabalhar as parcerias com os óculos – este são protótipo mas a ideia é conceber  como produto mesmo. O material fluí consoante o retrato do episódio.

 Concebeste a colecção sozinho?

Eu trabalho sozinho com dois estagiários que na prática não o são porque tiveram que meter no plano da faculdade porque são dois grandes amigos meus que estiveram a acompanhar a colecção – um esteve em Berlim e agora veio comigo para cá porque eu não conseguia fazer tudo – e depois tenho uma série de parcerias.

 Vives em Berlim agora. Onde é que entra Berlim aqui?

Berlim é fantástico e apaixonei-me. Fui estagiar depois da ModaLisboa com a promessa de volta com um projecto: dei-me super bem com a empresa, ficámos mesmo amigos e adorei as pessoas que conheci. Eu sei que é esquisito mas eu consigo dizer que Berlim é menos interessante que o Porto – sei que é uma comparação surreal – a forma de vida é muito cool. Vou voltar para Berlim porque me apaixonei pela cidade e por coração.

 Feedback das pessoas?

Não sei mesmo. Eu arrisquei, joguei. Agora é que eu posso delinear quem eu sou. Agora quero divertir-me. Eu diverti-me imenso a fazer esta colecção. Tinha que ser alguma coisa humorada e se eu quero fazer disto a minha vida, tem mesmo que ser algo divertido.

Vitor | ModaLisboa

Vitor | ModaLisboa

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Lisbon Fashion Week – Second Day

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Alexandra Moura, a monocromática. a força do vermelho surgiu em laços redondos e em riscas apelativas. A forma do triângulo foi uma evidência, não esquecendo, contudo, a feminialidade. Palmas para os brilhos

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White Tent, os minuciosos. Uma colecção muito especifica com pormenores interessantes e detalhados, desde o crochet, as cordas, a mistura fluida de materiais. Coerente

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Cia.Marítima, a bruxuleante. Os adereços, as joías, os dourados fundiram-se com as peças e houve inclusive alturas em que as ofuscaram. Cores edílicas a remeter para o melhor que a próxima estação pode trazer. Nota inevitável: a simpatia da Isabeli

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 Tenente, the colourful. Dos poucos a apresentar estampados. Cores variadas, cortes simples. Coleçcão com muitas distracções mas sem um je ne sais quoi

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Lisbon Fashion Week – First Day

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Alves e Gonçalves, os revivalistas da cor e do corte. Uma agradável surpresa

Ricardo_Preto3

Ricardo Preto, o misto. Uma das surpresas pessoais. Os tecidos, leves, quase que se fundiam com a pele. Uma função entre a sensualidade das transparências com o ar desarrumado a roçar o sedutor.

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TM Collection, a nativa. Com as cores próprias da África fugiu aos cortes toscos esperados e surpreendeu pela riqueza dos tecidos indianos. Do mundo para Portugal

Filipe_Faisca3

Filipe Faísca, the same as always. Tanto que começa a roçar o aborrecido. Nota curiosa para as meias de rede

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