Quais é que são as semelhanças? Há indicios de mundo alicenesco por tudo o que é sitio nos tempos que correm. As colecções de Vivienne têm sempre um cunho de punk bastante forte, não fosse ela a rainha do movimento. O namoro entre o preto e o vermelho têm culminado num tweed já habitual da designer inglesa; desta vez, os mesmos pretos fundiram-se no veludo e beijaram os rosas, os mustardas, os cremes e os castanhos. Uma promiscuidade da cor, basicamente. Harmoniosa, calorosa e apeticível. Palmas a ela.
Tag Archives: Vivienne Westwood
October’s Accessories
1. Alexander McQueen. 2. Kanye West to LV. 3.LV. 4. Givenchy. 5. Vivienne Westwood. 6. Timex
Filed under Uncategorized
Best of London
In London we speak the english language. So, in London you should be a london citizen. Besides the London look and the power of streetstyle, I honestly thing that LFW hasn’t the best catwalk ever, but anyway, I loved it for the next sesson.
House of Holland: the biggest surprise. The colours, the funny collection, the desire to wear. The rest – Matthew, the Miller’s sisters, Vivienne and so long were the same as always. The Burberry show was a good refresh, well done!
————————————————————————————————————————————————-
Tal como em Roma se é romano, em Londres há-que interiorizar o espírito da coisa. Além da diversidade fabulosa de streetstyle que podemos encontrar ao longo de Oxford Circus, Trafagar Square, Covent Garden ou em Portobello Road, a verdade é que a passerelle não é das melhores. Nem das mais entusiasmante. Nem das mais apaixonantes. Abaixo aquilo que mais me apraz para a nova estação de calor (que ainda não foi).
House of Holland: Curiosamente a melhor surpresa. Um bom jogo de cores, uma colecção engraçada e com uma estranha vontade de usar. O resto – Matthew, aborrecido, as manas Miller, previsiveis e igualmente aborrecidas e a tia Vivienne também não foi fantástica. A refrescar o cunho conversador e eternamente inglês, a Burberry, fantástica. Bem jogado!
House of Holand
Vivienne Westwood
Matthew
Twenty8Twelve
Burberry
Images: Style.comFiled under Uncategorized
Dresses – Updated!
Vestido. Do particípio passado vestir. Palavra única de conjugação; forma única de vestir. Sai ele vestido com um conjunto; sai ela formosa de vestido. As mulheres vestem-se com vestidos desde sempre: os vestidos azuis de Cleópatra; já antes, as peles acastanhadas, meio sujas, meio cortadas das mulheres australópitecas.
O vestido é a peça de roupa única. É simples mesmo quando tem todas as cores do arco-íris, ou é em xadrez, ou com folhos ou com quando tem mais estruturas que os prédios do Dubai. É simples de vestir, quer seja pelos pés ora pela cabeça. Se é Inverno, o vestido escolhe as lãs, as malhas ou a bombazine; cobre-se com cachecóis, gorros, luvas e afins; esconde collants ou leggins aconchegantes.
No Verão, no agora, a escolha é maior: de linhos, algodões ou sedas, os vestidos pintam-se com flores, passeiam-se pelas cores todas – do vermelho, ao amarelo, passando pelos verdes, azuis, liláses, rosas, todas, giras e vivas – pelos manchados, pelos compridos e pelos curtos. Sempre único.
O vestido é a peça de vestuário mais simples, de novo. Repetido e feminino, tem no vestido preto o maior aliado. De vestido não corpo não há preocupação com os tons da blusa ou com o corte das calças. Os vestidos são sensuais e confortáveis.
E é único porque é aquela peça que é só feminina. Saias vestem os homens, calções as crianças e calças, vestem-nas todos. Os vestidos não. Só as mulheres as vestem. Só nelas fica perfeito.
Filed under Uncategorized